21 de mar. de 2018

Teco Barbero concede entrevista à Rádio MEC (RJ)

O jornalista Teco Barbero concedeu entrevista ao vivo, nesta terça-feira (20/03), às Rádio MEC, do Rio de Janeiro.
Ele participou do quadro "Atitude Inclusão", que foi ao ar às 9h30 e falou sobre o lançamento, em Sorocaba, do livro Histórias de Baixa Visão e sobre a exposição Olhar Sensível, além de seu trabalho com fotografia e inclusão.

18 de mar. de 2018

OBRA “HISTÓRIAS DE BAIXA VISÃO” SERÁ LANÇADA EM SOROCABA DIA 28 DE ABRIL

Após o sucesso nos lançamentos em Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Aracaju, o livro “Histórias de Baixa Visão” – organizado pela jornalista Mariana Baierle – chega a Sorocaba/SP, no dia 28 de abril (sábado). O evento marca o encerramento da exposição “Olhar Sensível”, em que Teco Barbero – um dos autores do livro – ministrou oficina de fotografia que deu origem à exposição. A atividade acontecerá no Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (avenida Doutor Afonso Vergueiro. 280 – Centro). Na ocasião estarão presentes três escritores da obra: a geóloga Ariane Bernardes, a jornalista e organizadora Mariana Baierle e o fotógrafo e jornalista Teco Barbero. Haverá sessão de autógrafos e bate-papo com o público, onde os autores irão compartilhar suas experiências sobre o tema da baixa visão e questões pertinentes ao livro.

O evento marca o fim da etapa de lançamentos nas cidades onde residem os autores e o início de um novo projeto. “Histórias de Baixa Visão” é uma coletânea de 19 autores que retratam suas perspectivas de ser e estar no mundo a partir da ótica da baixa visão. O título foi lançado oficialmente no dia 18 de novembro de 2017 na Feira do Livro de Porto Alegre e, desde então, vem percorrendo o país.

O livro dá visibilidade às questões relativas à deficiência visual, em especial à baixa visão. São trazidos relatos biográficos e crônicas de 19 autores. A partir da obra é possível entender que a baixa visão é uma maneira muito própria de enxergar e de se relacionar com o mundo, o que coloca os autores – assim como uma grande parcela da população – em uma posição intermediária entre a cegueira e a visão dita “normal”.

Em todo o Brasil temos 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual. Desse total, conforme o último Censo do IBGE, apenas 500 mil são cegas. Os outros seis milhões de indivíduos têm baixa visão, ou seja, um nível de visão inferior a 30%. A pessoa com baixa visão possui um resíduo visual bastante útil em diversas situações cotidianas, não sendo nem uma pessoa que enxerga normalmente nem uma pessoa cega.

Para aquisição do livro:
A obra será comercializada no dia do evento, com pagamento apenas em dinheiro. É possível adquirí-la diretamente pelo site da Editora CRV em qualquer parte do país, nos formatos impresso ou digital:
https://editoracrv.com.br/…/…/32599-historias-de-baixa-visao

Facebook:
www.facebook.com/historiasdebaixavisao

SERVIÇO:
O quê: Lançamento do livro Histórias de Baixa Visão em Sorocaba/SP e bate-papo com os autores Ariane Bernardes, Mariana Baierle e Teco Barbero

Quando: 28 de abril (sábado)

Local:: Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba - Avenida Doutor Afonso Vergueiro. 280 – Centro – Sorocaba/ SP

Horário: 10h

Autores do livro: Mariana Baierle (organizadora), Adenirce Davi, André Werkhausen Boone, Ariane Kravczyk Bernardes, Fernanda Cristina Falkoski, Fernanda Shcolnik, Franciele Brandão, Gabriel Pessoa Ribeiro, Gilberto Kemer, Grazieli Dahmer, Heniane Passos Aleixo, Maicon Tadler, Manoel Negraes, Marilena Assis, Rafael Braz, Rafael Faria Giguer, Rafael Martins dos Santos, Renato D’Ávila Moura e Teco Barbero

Apoio: Associação de Cegos do RS (ACERGS), Faders – Acessibilidade e Inclusão,Porta da Toca Estúdio e Som da Luz

Facebook: Livro Histórias de Baixa Visão

Contatos para imprensa:
Organizadora da obra:
Fone/ whatsapp: 51 98433 7368
mariana.baierle@uol.com.br
Contato em Sorocaba/SP:
Teco Barbero (fotógrafo e um dos autores do livro)
Fone/ whatsapp: (15) 98118 8707
Email: tecobarbero@gmail.com

Disponível em formato impresso e digital: adquira o livro através do site da Editora CRV no link https://editoracrv.com.br/produtos/detalhes/32599-historias-de-baixa-visao

#pratodosverem #descriçãodaimagem
A foto horizontal mostra oito exemplares do livro "Histórias de Baixa Visão". Há pequenas sobreposições de algumas capas em relação às outras.
Na parte superior da imagem, cinco exemplares estão dispostos lado a lado em posição vertical, com as capas viradas para frente.
Na parte inferior da imagem, três exemplares estão dispostos lado a lado em posição horizontal, com as capas viradas para cima. Das capas destes três últimos exemplares, aparece somente a metade superior.
A capa do livro "Histórias de Baixa Visão" tem o verde escuro como cor de fundo. Do topo para a base, a tonalidade do verde fica gradualmente mais clara.
Na metade superior da capa, alinhado à esquerda, o título da obra está escrito em letras maiúsculas. "HISTÓRIAS DE" está na primeira linha e "BAIXA VISÃO", na segunda. Também alinhado à esquerda, na metade inferior da capa, em fonte menor e em letras maiúsculas está escrito "MARIANA BAIERLE" e, abaixo, em letras minúsculas e entre parênteses está escrito "(organizadora)". Todas essas informações estão escritas em letras brancas.
Na base da capa, centralizado, aparece o logotipo da editora Moura S.A. Ele é representado por um círculo verde que contorna um "M" maiúsculo sobre o nome "MouraSA".

Créditos da imagem
Foto: Francine Selbach
Descrição: Rafael Braz

14 de mar. de 2018

LANÇAMENTO LIVRO HISTÓRIAS DE BAIXA VISÃO EM São PAULO



Olhar Diferente
cinegrafista cega Micheli Correia Cobre o lançamento do LIVRO HISTÓRIAS DE BAIXA VISÃO em São Paulo  na Livraria da Vila.

Teco Barbero fotografa exposição da NASA na FACENS


O jornalista e fotógrafo Teco Barbero cobre o evento Science Days na Faculdade de Engenharia de Sorocaba
Um projeto que convida alunos de escolas de Sorocaba e região para participarem de várias atividades relacionadas a engenharia e a NASA.
Teco teve a oportunidade única de tocar nos modelos e assim fotografar já que não é permitido o toque nas peças.
As fotos mostram dois modelos de nave espaciais e um modelo de astronauta tudo em plástico duro.






12 de mar. de 2018

As histórias de um fotógrafo e de uma cinegrafista com deficiência visual


Observatório da Imprensa
TELEJORNALISMO > UMA ATITUDE PIONEIRA NO JORNALISMO
Por Renato D'Ávila em 14/11/2017 na edição 966

Michele Correia segura a câmera em uma das filmagens. (Foto: Bruno Andrade/Standard YouTube License)

Luz câmera e ação, através do olhar da primeira cinegrafista cega brasileira. Michele Correia e seu colega Walter Barbero, também conhecido por Teco Barbero, é jornalista e fotógrafo, ambos revelam como é possível registrar com as câmaras para dar sentido às coberturas cinematográficas com novo olhar.

Tudo parecia uma brincadeira de criança para a paulista residente em Moji Mirim (SP) que trabalha como cinegrafista desde 2009. Iniciou seu trabalho com as câmeras, mesmo sem estas possuírem nenhuma adaptação. São câmaras como as utilizadas por qualquer profissional apaixonado por imagem de qualidade.

“Começou na minha infância quando eu ia para escola, registrava todos os momentos em áudio, levava meus gravadores antigos e enormes com fita cassete e registrava as aulas e as brincadeiras. Meu primeiro contato com a câmara foi quando participamos de uma matéria e eu muito curiosa por conhecê-la, o repórter me convidou para tocar no tripé que era muito alto e eu pequena, não alcançava o equipamento”, revela Michele encantada pela magia da filmagem desde a infância.

Tempos depois a menina que fazia imitações do programa Aqui Agora, com Gil Gomes, havia despertado a paixão pelo mundo das imagens, mesmo diante da escuridão dos olhos. As mãos desvendavam formas de captar o que descobria com os outros sentidos em cada ambiente. Aos poucos, tudo era capturado pela câmara.

“Na adolescência tive a oportunidade de utilizar uma câmera VHS profissional que era do pai de um amigo meu, em uma reunião entre amigos, onde decidimos brincar com o equipamento que o pai dele pouco usava. Estávamos com as duas irmãs no quarto e fizemos a transmissão na TV da sala da casa. Todos com medo de filmar, mas eu disse que conseguia e coloquei a câmera que estava com problema no fio, fiquei tomando choque no ombro e usei as percepções que eu já tinha desde criança para realizar a filmagem”, relembra Michele.

Teco Barbero é paulista e bastante conhecido em outras cidades pela sua profissão. Trabalha com os cliques através da sua percepção e sempre foi aproximado por máquinas, registrando cada movimento nas coberturas de eventos esportivos. Entre seus principais trabalhos, estão os ensaios fotográficos com atletas paralímpicos do Rio 2016, a convite da revista Isto É.

“Tocado pelo filme ‘Janela da Alma’, e por um colega da faculdade que me estimulou no foto jornalismo, surpreendia a todos com os resultados das minhas fotos. O curso de fotografia durou seis meses, finalizei quando iniciei a disciplina na faculdade e me serviu de pauta nos registros iniciais, permitindo unir a prática com as teorias”, explicou Teco.

Michele e Teco se conheceram pelas redes socais. “Fiquei bastante emocionada ao assistir um documentário com Teco e para minha surpresa ele me adicionou nas redes sociais de imediato. Fez uma série de perguntas sobre os truques para filmar. Um dia me convidou para uma palestra dele e me pegou de surpresa, ao revelar que a palestrante seria eu; gelei, pois nunca havia feito nada parecido, mas com alguns toques dele me lancei no desafio e foi maravilhoso”, afirma Michele.

A bagagem do amigo que já participou de coberturas jornalísticas, eventos, palestras e cursos de fotografia às cegas registrados em seu blog, estimulou Michele a seguir na área, conquistar espaço na grande mídia e a buscar um mestre da cinegrafia para ampliar seu leque de técnicas adquiridos em um curso de seis meses.

“Nós sentimos as sombras. Se a pessoa que enxerga, fechar os olhos por quinze minutos e colocar a mão na frente, irá sentir estas sombras. Cada um tem seu nível de percepção, as minhas são à distância. Graças a estas percepções, conseguia saber a altura das pessoas, tamanho e largura dos objetos e posicionar a câmera na mão. Seguro o meu punho com a outra mão. Também descobri algumas técnicas com um amigo empresário que é apaixonado por cinegrafia, a quem devo bastante”, declarou Michele Correia.

Seja através do som, da vivência ou do pouco resíduo visual, os comunicadores da inclusão demonstram que a oportunidade é fundamental para atuar nos meios de comunicação, vencer barreiras e limites com técnicas e conhecimentos específicos. Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo é necessário avançar dentro da grande mídia brasileira, abrindo novos horizontes para a comunicação com um público cada vez mais consumidor. A diversidade de sentidos, torna-se o diferencial dessa diversidade humana para esses novos comunicadores da inclusão.

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Renato D’Ávila Moura é jornalista, pós-graduado em comunicação, marketing e web jornalismo. Atuou na TV Sergipe, SEJESP, entre outros.

11 de mar. de 2018

"Uma exposição para sentir".

Assista o Vídeo de entrevista de Teco:

10 de mar. de 2018

"Olhar sensível"

Jornal Cruzeiro do Sul
10/03/2018


Siron Cesar Pacheco Pereira e Teco Barbero - SAGA/ DIVULGAÇÃO


Marta Mota, José Neto e Jeanne Rangel - SAGA/ DIVULGAÇÃO


Sérgio Figermann e Edan Shoren - SAGA/ DIVULGAÇÃO 


Carla Aparecida de Lima e Maria Serra de Lima - SAGA/ DIVULGAÇÃO 


Ed Wilson - SAGA/ DIVULGAÇÃO 


Maristela Alves Lima Honda e Carlos Alberto de Souza - SAGA/ DIVULGAÇÃO 


Fabiana e Fernanda Zamuner - SAGA/ DIVULGAÇÃO 


Maria Inês Moron Pannunzio e Marilda Furokawa - SAGA/ DIVULGAÇÃO 


Antonio Carlos Sampaio - SAGA/ DIVULGAÇÃO 




Com o apoio da Associação Sorocabana de Atividades para Deficientes Visuais (Asac), o Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (Macs) recebeu 13 pessoas, com diferentes graus de deficiência visual, que passaram por um processo de sensibilização fotográfica de conteúdo teórico e prático, produzindo fotos sobre diversos temas, como objetos, retratos e paisagens. O resultado do projeto está em exposição e pode ser conferido até o dia 28 de abril no museu, que fica ao lado da antiga Estação Ferroviária Sorocabana.

Inédita em Sorocaba, a mostra "Olhar sensível" traz uma verdadeira experiência tátil e audiodescritiva para os mais diversos públicos. "Não é uma exposição para ver, mas uma exposição para sentir", destacou Teco Barbero, jornalista e fotógrafo com baixa visão, orientador do projeto.

Entre outras atividades, os participantes fotografaram, com máquinas cedidas pela empresa Weprint, objetos com os quais possuem alguma ligação afetiva, que foram impressos de duas formas diferentes: em papel museológico e tridimensionalmente em impressora 3D, do FabLab da Facens. Compõe também a exposição a apresentação de um vídeo produzido por Micheli Correia, a primeira cinegrafista cega do Brasil. "A mostra é para pessoas com deficiência visual, mas também para que videntes possam conhecer e entender um pouco desse universo", completou Teco.

Integram a mostra as imagens produzidas por Carla Aparecida Lima, Carla Cristina Luna da Silva, Edi Wilson Akira Nagatomo, Giovanna Garcia Guerreiro, Iara Cordeiro, Iraci Aparecida Gomes, Ivone Aparecida Almeida, Jean Carlos da Silva Lima, Luis Carlos Domingues, Luiz Carlos Queirós Junior, Marcia dos Santos Lelis, Márcio José de Lima e Priscila Lopes de Castro, além de um retrato produzido por Pablo Di Giulio, de Evgen Bavcar, o mais importante e respeitado fotógrafo cego do mundo, quando em uma visita dele à Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Premiada na VIII edição do Prêmio Ibero-americano de Educação e Museus, um dos mais importantes da museologia em toda a América Latina, a exposição "Olhar sensível" conta com o incentivo do ProAC (Programa de Ação Cultural), da Secretaria de Estado da Cultura.

Assim como na abertura da exposição, que aconteceu no último dia 3, sábado, todas as quartas-feiras, uma pessoa com deficiência visual e um instrutor cultural, todos educadores treinados, orientam o público na exposição. Quem se interessar pode vivenciar a experiência da não visão ao receber uma máscara para sentir a sensação, sempre acompanhado dos mediadores. A exposição segue até 28 de abril, com entrada gratuita e aberta a todos, no galpão do museu, e pode ser vista de terça a sexta, das 10h às 17h, e aos sábados e feriados das 10h às 15h. A entrada é gratuita.

https://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/867084

9 de mar. de 2018

Exposição “OLHAR SENSÍVEL”, inédita na cidade, traz experiencia tátil para pessoas com deficiência visual

Por PCDef
Ouça: http://pcdef.com.br/deficiencia/exposicao-olhar-sensivel-inedita-na-cidade-traz-experiencia-tatil-para-pessoas-com-deficiencia-visual/


Mostra, com entrada gratuita, é conduzida com medição especial, feita por pessoa com deficiência visual e mediador cultural treinados para orientar os mais diversos públicos, por meio da vivência de uma exposição tátil e audiodescritiva.

Premiada na VIII Edição do Prêmio Ibero-americano de Educação e Museus, um dos mais importantes da museologia em toda a América Latina, a exposição “Olhar Sensível” é realizada pelo Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (MACS). O projeto conta com o incentivo do ProAC (Programa de Ação Cultural), da Secretaria de Estado da Cultura.

Trata-se de uma ação-piloto, com foco artístico e de inclusão de pessoas com deficiência visual, que vai além de uma experiência tátil e auditiva para quem possui essa deficiência. A mostra é conduzida com mediação especial,feita por educadores treinados. Todas as quartas-feiras, uma pessoa com deficiência visual e um instrutor cultural orientam os mais diversos públicos, por meio de uma exposição tátil em duas técnicas de impressão e audiodescritivo. Desde o título da exposição, mais os textos do curador responsável, Fábio Magalhães e a ficha técnica das fotografias estão impressas em fonte para baixa visão e em braile. O público que se interessar pode vivenciar a experiência da não visão ao receber uma máscara para sentir a sensação, sempre acompanhado dos mediadores. A exposição segue até 28/4, com entrada gratuita e aberta a todos, no galpão do museu.

Com o apoio da ASAC (Associação Sorocabana de Atividades para Deficientes Visuais), o MACS recebeu 13 pessoas, com diferentes graus de deficiência visual, que passaram por um processo de sensibilização fotográfica de conteúdo teórico e prático, produzindo fotos de diversos tipos, como objetos, retratos e paisagens. Durante todo o processo, o grupo teve a orientação de Teco Barbero, jornalista e fotógrafo com baixa visão e coordenação da artista Silvana Sarti.

Entre outras atividades, os participantes fotografaram, com máquinas cedidas pela empresa Weprint, objetos com os quais possuem alguma ligação afetiva, que foram impressos de duas formas diferentes: em papel museológico e tridimensionalmente em impressora 3D, do FabLab da FACENS. Com o apoio do SENAI de Itu e impresso em papel especial térmico alemão, foi produzido em pequena tiragem um catálogo em braile e relevo com as imagens. Compõe também a exposição a apresentação de um vídeo produzido por Micheli Correia, a primeira cinegrafista cega do Brasil. O vídeo marca o encerramento do curso de fotografia para pessoa com deficiência visual desenvolvido pelo museu. Para suas produções, Micheli usa uma técnica própria a partir de percepções corporais.


Segundo Cristina Delanhesi, presidente do MACS, o foco do projeto extrapola a exposição. “Concentramos os esforços na construção de uma experiência tátil para pessoas com deficiência visual, de forma que se incluam como peça integrante das ações do museu”, destaca.

Integram a mostra as imagens produzidas por Carla Aparecida Lima, Carla Cristina Luna da Silva, Edi Wilson Akira Nagatomo, Giovanna Garcia Guerreiro, Iara Cordeiro, Iraci Aparecida Gomes, Ivone Aparecida Almeida, Jean Carlos da Silva Lima, Luis Carlos Domingues, Luiz Carlos Queirós Junior, Marcia dos Santos Lelis, Márcio José de Lima e Priscila Lopes de Castro, além de uma imagem produzida por Pablo Di Giulio, do Evgen Bavcar, o mais importante e respeitado fotógrafo cego do mundo, quando em uma visita dele à Pinacoteca do Estado de São Paulo.

“Eles absorveram muito rapidamente as técnicas e saíram fotografando os objetos. Foi formidável! É ainda mais maravilhoso ver o resultado do trabalho, através da exposição tátil. A imagem da cabeça deles sendo realidade por meio do tato”, revelou Teco Barbero, que ministrou as aulas de fotografia para os deficientes visuais. Ele frisou, ainda, que a exposição tátil é uma experiência extraordinária para o MACS e para os visitantes.

Mais informações sobre a exposição “Olhar Sensível” podem ser obtidas pelo site: www.macs.org.br e agendamento de grupos de pessoas com deficiência visual e alunos de escolas estaduais, municipais e particulares pode ser feito pelo telefone: (15) 3233-1692 ou e-mail: macs@macs.org.br. O galpão do MACS fica localizado na Avenida Dr. Afonso Vergueiro, 280, no Centro, ao lado da antiga Estação Ferroviária de Sorocaba.

A mostra permanece aberta à visitação de terça a sexta, das 10h às 17h e aos sábados e feriados, das 10h às 15h. A entrada é gratuita.

Agradecimentos e Fonte: Qnoticias





Imagem Divulgação

5 de mar. de 2018

Entrevista Teco Barbero TV Camuaso

Fotografia tátil. Olhar sensível. Imaginação e percepção.
Veja como um deficiente visual ministra cursos de fotografia para quem inxerga, para quem vê, na grande entrevista com o jornalista e fotógrafo Teco Barbero.


4 de mar. de 2018

TECO BARBERO FOTOGRAFA EXPOSIÇÃO ‘OLHAR SENSÍVEL’ NO MACS

O jornalista e fotógrafo Teco Barbero fez a cobertura fotográfica da exposição acessível Olhar Sensível que reouviu fotos de 13 alunos com deficiência visual que fizeram o curso de fotografia associado a exposição. O curso foi ministrado por Teco Barbero que ensinou as técnicas de uso da percepção para fotografar.

A exposição inédita na região de Sorocaba de iniciativa do Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba e de parceiros como a Faculdade de Engenharia de Sorocaba FACENS, que fez a imprecado das pranchas táteis com as fotos em 3D por meio do Fab Lab, o SENAI de Itu, que fez o catálogo que tem impressão de fotos em alto-relevo e textos em letra ampliada, a ASAC Associação Sorocabana de Cegos, que organizou o grupo para o curso.

Este projeto rendeu ao MACS o prêmio Ibermuseu, que patrocinou o projeto.

O curso durou cerca de 14 horas e foi o primeiro realizado por Teco "foi muito emocionante ter participado como professor e consultor de impressão 3D e sentir a emoção dos alunos ao aprenderem a fotografar", diz.

A mostra oferece 13 fotos impressas em formato de quadro e ao lado de cada quadro existe um sistema de QR Code, tecnologia de leitura de códigos que permite ao usuário usar o celular para ouvir as áudio-descrições e relatos dos alunos sobre o que fotografaram. Também pode-se acompanhar um vídeo produzido por Micheli Correia, primeira cinegrafista cega do Brasil, com depoimentos dos alunos sobre o curso. Em outro ambiente, o público pode tocar nas fotos em 3D e ter a experiência de sentir uma fotografia.

Ao chegar ao museu, o público, às quartas-feiras, será recepcionado por mediadoras com deficiência visual que foram alunas do curso.

A exposição permanece de 3 de março a 28 de abril e fica aberta de terça a sexta, das 10h às 17h, e aos sábados, das 10h às 15h.

Fotos e texto: Teco Barbero




























1 de mar. de 2018

Livro Histórias de Baixa Visão




Com novo olhar
O jornalismo da TV Atalaia mostra os bastidores da jornalista,, Jéssica Vieira. O repórter cego, Renato D Avila, também foi baixa visão e resgata suas vivências no livro Histórias de Baixa Visão.

Exposição Olhar Sensível

A imagem abaixo apresenta um convite eletrônico da Exposição Olhar Sensível. O convite tem um fundo preto escrito com letras brancas e em Braile. Segue texto do convite:

Olhar Sensível
Fotografias, pranchas táteis, áudio descrição e textos em Braille
Abertura dia 3 de março às 10h
Venha viver essa experiência!
No MACS- Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba
Avenida Dr. Afonso Vergueiro, 280, ao lado da Estação Ferroviária
Exposição: De 3 de março à 28 de abril de 2018
Funcionamento
Terças a sextas das 10h às 17h
Sábados das 20h às 15h
Informações: 15: 3233 1692
Patrocínio Ibermuseus
Apoio: Asac, Facens, Senai, Weprint
Realização Macs e Governo do Estado de São Paulo
Incentivo Proac
#paracegover